quero ser a bailarina que dança semi-nua com voz de menino
rebola o dorso nas tuas mãos
quero ser livre no meu desatino desconfigurado
do tempo, do sexo, da cor
quero inverter teus passos másculos
te cobrir do avesso
pelo direito de te expulsar de mim.
o barco está atracado,
volta.
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