"napëpë"
"inimiga" chamava pela fresta da porta da casa da funai. voz doce, quase bebê. deixei que me matasse com lanças feitas de capim, com punhados de terra e com a luz da lanterna focada em meu peito. a força de sua luz há de extinguir pra sempre todos os napëpë que existem. suas lágrimas de medo transformaram-se em risos da palhaça que fingia morrer pra ver o menino-bebê sorrir.
acho que nos apaixonamos.
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